- A ARTE DA EXCELÊNCIA
Dou comigo a pensar, não raras vezes, como este país seria fantástico se soubesse colocar na palma da mão as vontades solidárias, as capacidades não aproveitadas, os saberes nunca permitidos serem acção…E não era preciso muito: bastava que as lideranças soubessem e quisessem transformar as ideias em acções, que não tivessem alma de eucalipto (cresce, cresce e faz mirrar tudo à sua volta…), que acreditassem no sopro das emoções…
A nossa sardinhada foi um hino de excelência, de dedicação, de compromisso, de qualidade, da arte de saber encantar.
Deixem-me expressar os meus sentimentos e diversos testemunhos que já recebi; deixem-me partilhar um pedaço de alma feliz (mesmo com sentimentos contraditórios por problemas de saúde de familiar muito próximo): gostava de abraçar todos que, desta ou daquela forma, contribuíram para o prazer no rosto de centenas de pessoas (mesmo que fosse com a sua presença); gostava de me aconchegar num cantinho das vossas emoções; adorava sorrir com todos e com cada um; gostava de ser companheiro de sucessos nos vossos percursos; gostava de ser aragem de frescura nos momentos menos bons que tiverem na vida.
Todas as universidades gostariam de ter gente como os meus alunos, almas vibrantes como as vossas, capacidades por descobrir como as que demonstraram: estamos a construir um sonho de consolidar um curso de referência, uma sociedade com futuro e gente que gosta de ser gente com a gente que lhes permite ser gente.
E continuem, todos, a construir a rede ismaiata rh, com o código de marca de sejam felizes e se puderem façam uma pessoa feliz, porque eu já aprendi que um sorriso não empobrece o dador mas enriquece o recebedor. E vamos. E levemos todos connosco. Nas barcas da vida. Velas içadas. Sempre gente. Sempre piscar de olhos para a curiosidade. Sempre alma. Sempre ponto de interrogação consequente. Sempre nós. Sempre elo. Sempre acção. Sempre ismaiatos rh.
Bem hajam. E vivam. E sejam excelentes. E gente, sempre.
Sejam felizes e se puderem façam, pelo menos, uma pessoa feliz. E eu fui a pessoa mais feliz do mundo na nossa sardinhada. E de tal maneira feliz que, às vezes, me lembrava das palavras do meu pai que tem no rosto as rugas da vida lavrada para os filhos: «eu não merecia tanto». E daí, aqui e acolá, me ter sentido criança de bibe a acariciar sonhos, rosto de emoções mil arrepiado pelo carinho recebido.
E foi bom adormecer e acordar assim, embrulhado em tanta certeza de futuro.
Obrigado.
José da Costa Dantas